Servidores devem entrar no terceiro mês sem aumento após veto de Braide

Com o veto integral do prefeito Eduardo Braide (PSD) ao próprio projeto de lei que teve sua autoria, que concederia reajuste salarial de 8,2% ao funcionalismo público municipal, os servidores da capital não sabem quando terão, enfim, a atualização de seus salários.

Os vencimentos de maio e junho já deveriam ter sido pagos com o aguardado acréscimo que cobre perdas econômicas, como a inflação. A defasagem salarial penaliza especialmente as classes menos favorecidas, deixando milhares de famílias com as contas no vermelho.

Em mensagem encaminhada ao legislativo municipal instantes antes da votação dos vetos parciais de Braide ser iniciada, o prefeito comunicou “que, nos termos do 70, 81° da Lei Orgânica do Município de São Luís, decidi vetar no todo, o Projeto de Lei n° 110/2023, de iniciativa do Poder Executivo Municipal”.

Desta forma, não restou opção à Câmara Municipal de São Luís que não fosse a manutenção das restrições aplicadas pelo chefe do Executivo. Braide foi alvo de críticas ferrenhas durante a votação, feitas pelos vereadores Álvaro Pires (PMN) e Jonathan Soares (PT/Coletivo Nós).

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