Sob nova direção, o site oficial do Palácio do Planalto institucionalizou a narrativa de que o movimento político que culminou no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) tratou-se de um “golpe”.
Em matéria que anuncia a nova gestão da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), ao fazer um retrospecto do Conselho Curador da entidade, o texto cita mudança em uma das formações como ocorrida “após o golpe de 2016”:
“O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, indicou também para processo de transição na EBC outras quatro mulheres, que assumirão cargos de assessoria ou gerências: Rita Freire, presidente do Conselho Curador da EBC cassado após o golpe de 2016; Juliana Cézar Nunes, empregada concursada da empresa; e as jornalistas Nicole Briones e Flávia Filipini”, diz o trecho em questão.
Nas redes sociais, o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) reagiu: “Quem chama o Impeachment de Dilma de Golpe ataca a democracia no Brasil, o Congresso e o STF. É um discurso extremista”.
Diversos usuários criticaram a postura da agremiação partidária nas redes sociais.