Passados pouco mais de dois meses do primeiro turno das eleições municipais, as votações das nominatas de vereadores em São Luís começam a ser analisadas sob um olhar crítico. O Partido Liberal (PL), de Josimar de Maranhãozinho, está no centro de uma polêmica devido a diversas candidaturas que receberam altos investimentos financeiros, mas tiveram resultados eleitorais abaixo das expectativas. Algumas dessas candidaturas, inclusive, não realizaram campanhas efetivas durante o período eleitoral.
Entre os casos mais comentados está o de Joyce Rafaelly, do Coletivo Elas, que recebeu R$ 52 mil em recursos para obter apenas 34 votos, o que representa um custo de R$ 1.529,00 por voto. Outras candidatas, como Lurdinha Cunha e Egídia Fonseca, conseguiram apenas 59 e 96 votos, respectivamente, apesar de terem recebido R$ 60 mil cada uma.
Além disso, a candidatura de Domingas Lima Vitorino, que recebeu R$ 50 mil, e a de Karla Beatriz (Biah do Coletivo Nova Juventude), que teve um aporte de R$ 110 mil, também geraram estranheza, já que ambas não fizeram qualquer tipo de campanha visível nas redes sociais. Biah, por exemplo, não possui uma única publicação solicitando votos em seu perfil no Instagram. A situação é semelhante à de Karol Sampaio, conhecida como “KS” em programas de rádio, televisão e internet, que obteve R$ 100 mil e apenas 139 votos, com pouca visibilidade em sua campanha.
O PL conseguiu eleger dois vereadores para a próxima legislatura da Câmara Municipal de São Luís: Flávia Berthier e Aldir Júnior.
