Valdênio diz que assessor de Dino fez coro com “acusações levianas” contra si

O procurador-geral do Maranhão, Valdênio Caminha, acusou o assessor judiciário Túlio Simões Feitosa de Oliveira, que trabalha no gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino, de tentar influenciar a ação que pede seu afastamento do cargo. A denúncia foi feita em carta enviada diretamente a Dino, no contexto do processo movido pelo partido Solidariedade contra Caminha.

Na carta, o procurador-geral afirma que recebeu alertas de diversos colegas sobre ligações de Simões para pressionar atores do caso. “Um assessor seu, Túlio Simões, estaria ligando para fazer coro com acusações levianas. Por último, soube que ele ligou para o presidente da ANAPE para tentar impedir que a entidade atuasse na minha defesa”, escreveu Caminha.

Antes de assumir a função no STF, Túlio Simões foi procurador-geral adjunto do Maranhão. O Governo do Estado saiu em defesa de Caminha, classificando a ação do Solidariedade como “política” e “sem base fático-jurídica consistente”, além de pedir o indeferimento do pedido de afastamento e a condenação do partido por litigância de má-fé.

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