A operação deflagrada pelo Gaeco nesta quarta-feira (3) em endereços ligados ao ex-deputado estadual Pastor Cavalcante mira a apuração de um suposto esquema de “rachadinha” na época em que ele era parlamentar.
Segundo o Ministério Público, o esquema teria ocorrido entre 2019 e 2022, quando o líder religioso recebia parte do salário dos assessores (familiares e funcionários de sua confiança) empregados em seu gabinete na Assembleia Legislativa.
Ainda de acordo com as investigações, estas pessoas recebiam grandes quantidades de dinheiro em espécie para realizar depósitos com ou sem identificação. Cerca de R$ 4 milhões teriam sido movimentados enquanto perdurou o esquema.
RESPOSTA
O ex-deputado estadual Pastor Cavalcante se manifestou nesta quarta-feira (3) após a operação do Gaeco da qual foi alvo. O líder religioso recorreu a um versículo bíblico sobre perseguição para se defender.
“Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus.
Mateus 5:10”, diz a mensagem compartilhada pelo presidente da Coadesma.
O ex-parlamentar é apontado pelas investigações do Ministério Público como suspeito de operar um esquema de “rachadinha” em seu gabinete, prática que teria acontecido entre os anos de 2019 e 2022, movimentando cerca de R$ 4 milhões.
