Desde junho de 2021, o caso da conversão da prisão preventiva de Wagner César de Almeida em domiciliar, com a posterior fuga do suspeito, aguarda investigação por parte do Ministério Público do Maranhão. A decisão foi do desembargador José de Ribamar Froz Sobrinho, que foi alvo de representação pelo procurador-geral de Justiça, Eduardo Nicolau, à época dos fatos.
O fugitivo é apontado como integrante de uma organização criminosa que roubou mais de R$ 100 milhões de uma agência bancária em Bacabal, no ano de 2020.
A ação, que terminou com a morte de uma pessoa, foi uma das mais violentas já perpretadas pelo “Novo Cangaço”, modalidade de assalto a agências bancárias pelo interior do país com ares cinematográficos. Os bandidos que participaram do crime foram presos, denunciados pelo Ministério Público e condenados pela Justiça entre 2020 e 2021. Entre eles, o foragido Wagner César de Almeida. Ele fugiu após ser colocado em prisão domiliciar por Froz Sobrinho, que deferiu liminar pleiteada pela defesa do acusado. O desembargador chegou a voltar atrás na decisão dias depois, mas Wagner já havia desaparecido.
O Metrópoles entrou em contato com o CNJ para confirmar se houve alguma decisão relacionada à representação enviada pelo Ministério Público do Maranhão, mas não recebeu resposta do Conselho.