O dia amanhece e milhares de pessoas se aglomeram na fila dos restaurantes populares, equipamentos públicos instalados pelo Governo do Maranhão a pretexto de combater a insegurança alimentar no estado.
Além de falhar miseravelmente no objetivo-fim, já que seis em cada dez lares maranhenses têm, entre seus moradores, a convivência diária com a mazela, a gestão-tampão de Carlos Brandão (PSB) resolveu abrir o cofre para saciar a fome dos servidores das mais diversas secretarias e autarquias estaduais.
São, ao todo, mais de R$ 7 milhões em canapés, salgadinhos, bolos, doces finos e outros acepipes, que serão destinados aos órgãos estaduais situados em São Luís e Imperatriz, bem como em suas respectivas regiões metropolitanas.
As licitações foram publicadas pela Secretaria de Estado da Gestão, Patrimônio e Assistência dos Servidores (SEGEP), através de sua Secretaria Adjunta de Registro de Preços (SARP).
Deixando a vergonha de lado, Brandão parece pouco se importar com as consequências de atitudes descabidas como esta, enquanto os maranhenses seguem humilhadas pelas chagas da falta de alimentos.
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