Estagnado nas pesquisas de intenções de votos, sem popularidade e cercado por denúncias de assédio moral, feitas por uma servidora da Câmara Municipal de São José de Ribamar, complicaram de vez o sonho do vereador Dudu Diniz (Cidadania) de disputar a prefeitura da cidade balneária.
Para além dos problemas que o envolvem diretamente, o presidente do legislativo ribamarense agora precisa ir atrás de um novo nome para sucedê-lo na Câmara Municipal, caso decida embarcar na aventura da eleição para o Executivo mesmo contra a maré.
Para a vaga na Câmara de Vereadores, Dudu esoclheu sua diretora de gabinete, Dayane Karla Rodrigues Reis. Porém, a futura ex-pré-candidata perdeu o prazo de desincompatibilização do cargo que exerce no parlamento municipal, ganhando R$ 9.000,00 mensais. Sendo assim, por lei, a escolhida de Dudu está fora da disputa.
Para disputar um cargo eletivo, ocupantes de funções públicas, como servidores e militares, devem se desincompatibilizar dentro do prazo exigido por lei. O objetivo é evitar que futuras candidatas ou candidatos utilizem estrutura e recursos públicos para obter vantagens eleitorais frente aos concorrentes.
Caso o pré-candidato continue exercendo a função que ocupa após o prazo definido pela legislação eleitoral, ele incorre na chamada incompatibilidade, que é uma das causas de inelegibilidade previstas na Lei Complementar n° 64/1990.
Resta saber se Dudu Diniz vai continuar com o projeto de ser candidato a prefeito e correr o risco de ficar sem mandato e sem ninguém de sua confiança no parlamento municipal ou se vai tentar manter a própria cadeira no legislativo, concorrendo à reeleição como vereador.