A decisão do Governo do Maranhão em não adotar a redução do ICMS para combustíveis, energia elétrica, telecomunicações e transportes foi pauta de posicionamentos dos principais pré-candidatos ao cargo nas eleições de outubro.
Carlos Brandão (PSB) reafirmou sua postura contrária à medida em entrevista-amiga concedida na noite da última quinta-feira (30) ao “JMTV – 2ª Edição”, da TV Mirante. Segundo o governador-tampão, a medida comprometeria o caixa do estado e não teria impacto positivo nos postos de combustíveis – o que não se vê nos estados que obedeceram a redução prevista em lei.
Moradores dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Santa Catarina, Distrito Federal, entre outros, que adotaram a medida, passaram a ter abatimentos em contas de telefonia móvel e na bomba dos postos de gasolina.
Já outros postulantes ao Palácio dos Leões se juntaram ao clamor dos maranhenses, nas ruas e redes sociais, e pediram pela redução da carga tributária. Confira as falas:
Weverton (PDT)
“É importante que cada Estado faça a sua parte. Minas Gerais acaba de anunciar a redução de 31% para 18%. Espero que o nosso Estado siga esse exemplo, e corte gastos supérfluos como a licitação de R$ 10 milhões com buffet.”
Simplício Araújo (SDD)
“Lamentável o Governo do Maranhão judicializar para não baixar o ICMS de combustível, ao mesmo tempo em que aumenta gastos com a criação de mais secretarias e recebe dados sobre a grave situação de pobreza dos maranhenses após a pandemia.”
Lahesio Bonfim (PSC)
“A redução da pesada carga tributária maranhense é urgente e necessária. Isso vai aliviar o bolso dos consumidores, que vem sofrendo com a inflação alta que afeta o poder de compra. Um absurdo que a gestão Brandão penalizar o povo maranhense com altos impostos, serviços de péssima qualidade e muita perseguição para quem empreende. A aplicação da Lei pelo governador é um esforço para reduzir os custos para o quem consome.”