Estudantes do Centro de Ensino Educa Mais Analiz Bacelar, no município de Afonso Cunha, convivem há dois anos com uma realidade que mais parece cenário de filme de terror. A escola, instalada de forma improvisada nos fundos de uma funerária, expõe seus alunos a condições insalubres, com alimentos deixados ao chão, água de torneira sendo servida e até banheiros transformados em armários.
Os alunos da unidade escolar realizaram um protesto e gravaram um vídeo, que circulou pelas redes sociais e grupos de WhatsApp do município, denunciando o abandono da reforma da escola e cobrando o governo estadual para que conclua a obra.
Enquanto isso, a escola funciona em um espaço improvisado, que teria sido alugado sem comunicação prévia e com suspeitas de favorecimento a um conhecido da diretora da unidade, Ilva Pinto, reflete o descaso com a educação pública. A reforma da unidade, que deveria ser temporária, tornou-se interminável, deixando alunos e professores sem a mínima estrutura para ensino e aprendizado.
O caso ganhou destaque após a repercussão de uma visita feita pelo ex-prefeito Arquimedes Bacelar, que denunciou a situação, mesmo sob críticas da gestão escolar. A indignação foi confirmada durante inspeção de vereadores do município, que ficaram estarrecidos com o que viram.
As imagens revelam o ambiente insalubre para o ensino, com condições sanitárias precárias, bebedouro em estado de abandono, banheiros sendo usados como depósitos, alimentos armazenados sem higiene mínima e ausência de estrutura básica para alunos e docentes.
A diretora da unidade teria sido flagrada, ainda, filtrando água da torneira para servir na escola, revelando o total descaso e falta de atenção à saúde dos alunos e da comunidade escolar.
A denúncia do ex-prefeito, que continua a buscar melhorias para o município após quase oito anos no cargo, trouxe à tona um problema que exige resposta imediata. Com a repercussão do caso, a esperança é de que o Governo do Maranhão intervenha para transformar a realidade do Centro de Ensino Analiz Bacelar e devolver a dignidade aos estudantes e professores.