Dono da Timon City esclarece realidade do transporte público na cidade

O empresário Ramon Alves, dono da antiga empresa de ônibus Timon City, veio ao público nesta terça-feira (17) esclarecendo alguns pontos que vêm sendo debatidos nesta campanha eleitoral sobre o transporte público na cidade.

O principal deles – a ligação da cidade com a vizinha Teresina, no Piauí – foi abordado categoricamente. O empresário esclareceu que, por mais que haja disposição e boa vontade dos municípios envolvidos, a questão só pode ser resolvida pelo Governo Federal, por meio da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

“A linha Timon-Teresina não pertence ao município de Timon. É uma responsabilidade da União. Apesar de ter um consórcio para gerenciar a questão de fiscalização, que é só o que o SIMU faz, a questão de fiscalização, para poder ficar mais perto das ações e das reclamações dos usuários, ela não tem ingerência financeira sobre esse tipo de transporte” , esclareceu o empresário.

Alves fez questão de destacar, ainda, todos os esforços feitos pela gestão da prefeita Dinair Veloso (PDT) para manter o serviço. “Eu quero dizer de público que a prefeita Dinair fez todos os esforços para que a empresa se mantesse. Tanto que houve uma ajuda financeira em 2022, depois da pandemia, onde nós levamos o projeto lá, ela fez a inscrição do município, o Governo Federal repassou o dinheiro, foi aprovado na Câmara dos Vereadores, esse dinheiro foi repassado para a empresa, a empresa ainda aguentou um ano e oito meses, depois da pandemia. Um ano e oito meses. C locamos tarifas reduzidas, colocamos o sistema de bilhetagem, fizemos tudo o que era possível para resgatar o transporte”, afirmou.

Por fim, o empresário pediu que candidatos a prefeito e vereadores estudassem sobre o tema antes de propor soluções mirabolantes.

“Eu vejo vereador falando que com R$ 200 mil resolve o sistema de transporte público, eu vejo candidato dizendo que com R$ 2 milhões por ano resolve o sistema de transporte público. O sistema de transporte público que hoje a gente monta para funcionar é em torno de R$ 1,5 milhão por mês. Essa é uma despesa de uma empresa. Você vê que o pouco ônibus que tem aí hoje não se sustenta. Então as pessoas que fazem hoje do transporte público com a política deveriam pelo menos estudar para não estar falando besteira em televisão”, assinalou.

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