O governo do presidente Lula oficializou, no final de 2024, a criação da Alada, nova estatal voltada à exploração comercial de lançamentos de foguetes e satélites a partir do território brasileiro. As informações são da Revista Veja.
A iniciativa, aprovada pelo Congresso, é vista como uma tentativa de inserir o Brasil no crescente mercado global da economia espacial, estimado em movimentar 1,8 trilhão de dólares até 2035.
A memória do fiasco da Alcântara Cyclone Space (ACS), parceria Brasil-Ucrânia encerrada em 2015 com prejuízo de quase meio bilhão de reais, reforça as dúvidas sobre a viabilidade financeira do projeto. “O cheiro que eu sinto é de prejuízo”, alertou o deputado Luiz Carlos Hauly (Podemos-PR).
Apesar das críticas, defensores argumentam que a localização privilegiada do Centro Espacial de Alcântara, no Maranhão, próxima à linha do Equador, é uma vantagem estratégica para lançamentos orbitais. A Agência Espacial Brasileira (AEB) ressalta que a base tem potencial para atrair investimentos e contribuir para a economia espacial, com aplicações que vão da indústria farmacêutica a monitoramento ambiental.
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