O fogo lançado sobre o Ministério da Justiça e Segurança Pública, após as visitas de uma mulher com ligações perigosas a uma facção criminosa do Amazonas, tende a incinerar as pretensões de Flávio Dino em se tornar ministro do Supremo Tribunal Federal.
Responsável pela indicação do nome a suceder Rosa Weber, Lula adotou o distanciamento social do chamuscado subalterno. Tem preferido sequer atender às incessantes ligações telefônicas de Dino para dar explicações sobre o caso.
Luciane Barbosa Farias é casada com um homem conhecido pela alcunha de “Tio Patinhas”. Este lidera o Comando Vermelho no estado do Amazonas e contaria com a mulher, do lado de fora da cela de cadeia que ocupa, para operar o caixa da facção criminosa.
Atuando também como Relações Públicas, Luciane se tornou figurinha carimbada em Brasília, ao ser recebida com pompa e circunstância por dois dos secretários de Dino: o secretário nacional de Assuntos Legislativos, Elias Vaz, e o secretário nacional de Política Penais, Rafael Velasco.