Acompanhar a reunião da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) desta terça-feira (28) foi exaustivo e sacrificante.
Qualquer um teria programa melhor ou algo produtivo a fazer numa tarde útil. Nada que envolvesse escutar um desfile de bravatas e chavões por parte de um ministro de estado ou acusações com a profundidade de um pires a este mesmo representante do Governo Federal.
Entre os deputados que fizeram uso da palavra, tanto situação quanto oposicionistas, ficou claro que o brasileiro escolhe seus representantes com impressionante verossimilhança a si mesmos.
Somos, afinal, uma grande quinta série.
No grito, ninguém ganhou. Nem perdeu. Ao fim e ao cabo, vai todo mundo perder, já dizia a poeta.