Faltam menos de vinte dias para o primeiro turno das eleições, e o cenário não parece nada favorável para a ex-governadora Roseana Sarney (MDB), que tenta retornar à Câmara dos Deputados no pleito de outubro próximo.
A toda poderosa de tempos de outrora se deixou fotografar em uma carreata esvaziada pelo centro de São Luís, ao lado de um ex-integrante do núcleo duro comunossocialista – que se bandeou para o partido dos Sarney para ganhar terreno – e ostentando o já clássico boné azul-vermelho que faz a cabeça dos flanelinhas da capital maranhense.
Sem base política constituída no interior do estado, já que não possui mandato eletivo desde 2015, a ex-governadora viu se esfacelar o poderio político do clã que faz parte – destruído justamente por quem, agora, Roseana se abraça, em busca da remontada.
O tempo passou, a campanha começou, está prestes a terminar, e a ex-governadora não mostrou a que veio. Pouco saiu de seu luxuoso apartamento para gastar sola de sapato e fazer política. Parece confiar no nome e sobrenome para se sair bem nas urnas.
Fato é que o fantasma dos 200 mil votos que ela poderia obter já não assusta ninguém. Seu partido já não conta com isso. E seus adversários, em pleno ritmo de campanha, não mais se amedrontam.
Um novo vexame eleitoral se avizinha a passos largos, e Roseana pouco faz para evitá-lo.