A Câmara Municipal de São Luís segue sem acesso ao estudo de impacto financeiro que a administração de Eduardo Braide (PSD) teria realizado para embasar o reajuste salarial de 8,2% para os servidores ludovicenses. A Prefeitura sustenta que, com base no suposto documento, não poderia contemplar todo o funcionalismo do município com o aumento. Embora a reunião desta segunda-feira (5) tenha sido solicitada pelo chefe do Executivo, Braide não compareceu, enviando o secretário municipal de Governo (Semgov), Emilio Murad, como representante.
Também estiveram no Plenário Simão Estácio da Silveira o secretário-Adjunto de Planejamento e Orçamento, Thiago Henrique Martins Lima; e o secretário-Adjunto de Planejamento, Octávio Soares.
A falta do estudo técnico, superávit financeiro, falta de transparência em relação aos impactos financeiros e medidas para garantir o reajuste a todas as categorias foram os assuntos dominantes da reunião. O vereador Jonathan Soares (PT/Coletivo Nós) foi um dos que externaram sua insatisfação:
“No entendimento do Coletivo Nós, o objetivo da reunião não foi cumprido, uma vez que a prefeitura veio pra cá, mas não apresentou para a Câmara, aos vereadores, aos sindicalistas presentes, como é que chegou nesse número? Nesse impacto? Não é só dizer que o número é esse. Precisa justificar, precisa apresentar para Câmara como foi que chegou nesse cálculo? Qual foi o cálculo ou a metodologia utilizada? Quais foram as premissas para isso? Então, uma vez que a prefeitura não nos apresenta detalhadamente essa tabela, em nosso entendimento, o objetivo da reunião não foi atingido, por isso que estamos solicitando mais uma vez, outra reunião para que eles possam ter outra oportunidade para apresentar esses números”, declarou.