A barca é grande, foi alargada, mas não coube todo mundo. Logo após a formação do secretariado e cargos mais nobres dos 9 meses de gestão do governador-tampão Carlos Brandão, se viu que muitos nomes calejados do antigo governo não conseguiram emplacar familiares ou apadrinhados.
Foi o caso do faz-tudo no governo de Flávio Dino, o ex-secretário de Agricultura Familiar (após rodar por quase todas as pastas), Rodrigo Lago.
O “neto do ex-governador Jackson Lago” bem que tentou emplacar seu adjunto, o ex-vereador de São Luís, Ivaldo Rodrigues (PCdoB), na SAF. Não conseguiu.
Depois, em uma última cartada, visando os votos cativos que o ex-auxiliar ainda teria, tentou uma vaga para ele na Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural do Maranhão (Agerp). Também não rolou.
Restou, então, ao pré-candidato a deputado estadual, o caminho dos inglórios: a indireta. Rodrigo utilizou as redes sociais, às vésperas do Sábado de Aleluia – dia conhecido pela “Malhação de Judas” – para apontar a traição que sofreu por parte do novo mandatário do Palácio dos Leões:
Triste fim de quem um dia se achou importante…