Sem respeito a nenhum tipo de legislação, seja eleitoral ou da própria corporação a qual serve, o coronel da polícia militar Hormann Schnnyeder Almeida da Silva deixou de lado as funções de policial para fazer campanha política antecipada pelas ruas de Timon.
Longe da farda, Schnnyeder tenta aglutinar as oposições timonenses. Ao fazê-lo sem o menor traquejo político, pode estar sendo responsável por rachar o grupo governista na cidade.
Schnnyeder chegou a ser removido para Balsas, em intervenção que foi barrada pela deputada federal Roseana Sarney.
Numa de suas andanças por povoados de Timon, Schnnyeder evitou a qualquer custo responder ao questionamento do repórter investigativo Chumbo Grosso sobre qual seria o partido pelo qual pretende disputar a Prefeitura de Timon no ano que vem.
O motivo é simples: a Lei Orgânica das PMs e Bombeiros, aprovada pela Câmara no início deste ano, proíbe integrantes da polícia militar de se filiar a partidos políticos e a sindicatos. A lei também restringe a utilização de redes sociais com fins políticos os vinculando às instituições em que trabalham, não podendo se apresentar utilizando a patente e expor um posicionamento de cunho político.
Tudo o que o coronel tem feito nos últimos tempos em seu perfil no Instagram, onde aparece ladeado por políticos na maioria de suas publicações e em outras faz questão de ancorar a atividade política ao ramo policial.