Brizola, traidores e o Maranhão: quem é quem na história?

O esvaziado secretário de Comunicação, Ricardo Cappelli, está com bastante tempo livre, agora que se vê sem os tantos comandados dos tempos de outrora a sua volta.

Entre um vídeo sem cinto de segurança de um lado e uma bravata aqui e ali nas redes sociais, o “Rei sem Reino” resolveu palpitar sobre a conjuntura política maranhense para o pleito de outubro próximo, evocando até mesmo o espírito de Leonel Brizola.

O militante do DCE que não quer crescer esquece que esteve próximo e mesmo participando de movimentos que podem ser verdadeiramente cravados com a pecha da “traição”.

Vejamos:

Josimar de Maranhãozinho, outrora aliado de primeira hora, com participação decisiva nos municípios em que possui alta votação e prestígio, em 2018, além de fiador da campanha à Prefeitura de São Luís abraçada no segundo turno de 2020, ousou almejar o Governo do Estado. Foi o suficiente para ser achacado local e nacionalmente, com uso até mesmo de forças policiais.

O ex-secretário de Indústria e Comércio, Simplicio Araújo, é outro que passou por maus bocados pelas mãos dos traidores. Ele, que deveria ter assumido a cadeira da qual é suplente na Câmara dos Deputados, foi mais um que viu o acordo político que fora firmado se esfacelar, não sendo sequer consultado para a sua sucessão na pasta.

Mas o caso mais emblemático é o do senador e pré-candidato ao Governo do Maranhão – mesmo que uns não queiram – Weverton Rocha. Foi levado a crer em uma carta-compromisso que jamais seria cumprida. Tão frágil quanto um poema em um guardanapo de restaurante, foi reescrita outras três vezes para que, ao fim e ao cabo, fosse completamente descartada em defesa dos interesses pessoais daquele que ocupava o Palácio dos Leões. Seu então vice, atual governador-tampão, foi o ungido.

Todo o descrito acima versa sobre conjunturas momentâneas, que obedecem ao seu próprio tempo e razão. Mas, pelos compromissos rompidos e total ausência de palavra, se há algum traidor em toda essa história, esse alguém é Flávio Dino de Castro e Costa.

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