Depois do “Jogo do Tigre” (Fortune Tiger) entrar na mira da polícia e levar influenciadores digitais a perder tudo aquilo que conquistaram às custas das perdas de milhares de pessoas, uma nova trapaça online surgiu rapidamente.
Trata-se do Fruit Cash, também conhecido como “Jogo da Frutinha”. A dinâmica é simples e parece inocente: você deve cortar diversas frutas que aparecem na tela. O jogo é infinito e a promessa é a de que, quanto mais tempo você passar cortando frutas, mais dinheiro vai acumulando na plataforma.
O golpe começa no momento de acessar à plataforma: para começar a jogar, um depósito mínimo é exigido. Depois, há uma meta para sacar o dinheiro e, aqui, o esquema lembra um célebre discurso da ex-presidente Dilma Rousseff: “Quando chegarmos à meta, nós dobramos a meta”.
Ou seja, torna-se impossível sacar o valor supostamente em depósito.
Além disso, o tempo gasto na plataforma é utilizado para mineração de criptomoedas, como o Bitcoin. A prática de minerar dinheiro virtual acontece pelos cliques na tela para cortar as inocentes frutinhas, a partir dos links divulgados pelos influenciadores digitais.
O modus operandi da divulgação é o mesmo do “triguinho”, como diria um famoso influenciador digital sem maior instrução. Pessoas fingem estar lucrando a partir de links falsos gerados pelos operadores do esquema, induzindo que outras pessoas acessem a plataforma para ganhar dinheiro fácil.
Diversas vítimas da mais nova trapaça virtual no mercado já começam a se manifestar na internet:
