O governador itinerante Carlos Brandão (PSB) está novamente fora do país. Ausente das funções que lhe foram atribuídas pelo povo maranhense, desde o último dia 17, o chefe do executivo se aproveitou mais uma vez do “passe livre” que lhe fora concedido pela Assembleia Legislativa do Maranhão para que possa se ausentar quando quiser, pelo tempo que quiser, sem se dar ao trabalho sequer de justificar a ausência – e sem ter um dia de salário descontado. O emprego dos sonhos, sem dúvida.
Enquanto Brandão está fora, a bandidagem não sai de dentro. Só nas últimas 24 horas, já circularam imagens de assalto com prejuízo considerável a uma loja de celulares na Cohab, funcionários e clientes de uma padaria mantidos reféns na Cidade Olímpica, uma saidinha bancária que custou R$ 40 mil a um casal no Maiobão, entre outros casos que não vieram a público.
Tudo bem que, dada a inércia do governador, não faz muita diferença ele estar no Palácio dos Leões ou não, mas, em tempos difíceis, é bom ter com quem contar. Ainda mais se tratando de alguém que está onde está (ou deveria estar) pelo sufrágio popular.
Com bandidos à solta e a população aprisionada pelo medo, nada parece merecer a atenção daquele que supostamente estaria “trabalhando para todos”.