Se deflagrada após 72 horas, conforme aprovada por unanimidade em assembleia geral no Sindicato dos Rodoviários do Maranhão (STTREMA) neste sábado (03/12), a paralisação do transporte coletivo da Grande Ilha deve gerar impactos negativos em diversos setores da economia ludovicense.
A começar pelo comércio, que está aquecido com o início das vendas de fim de ano, atendendo consumidores ávidos por presentear no Natal, Ano Novo, confraternizações e aniversários que acontecem nestes dias de dezembro.
Este é o período de maior faturamento do setor e que seria severamente prejudicado, caso motoristas, cobradores e demais funcionários das empresas de ônibus realmente “cruzem os braços”.
Contudo, este ano atípico conta, ainda, com uma Copa do Mundo sendo realizada em plena reta final do ano.
Com final marcada para 18 de dezembro e a expectativa de que a Seleção Brasileira realize outros três jogos até chegar à última batalha pelo hexacampeonato, o evento global manteve a tradição de parar o Brasil na frente das telas, telinhas e telões durante sua exibição.
A ausência do transporte coletivo comprometeria o deslocamento de milhares de trabalhadores que nada tem a ver com as agruras enfrentadas pelos rodoviários, e que precisam se deslocar não apenas aos seus postos de trabalho, mas aos locais onde queiram acompanhar os jogos do Brasil, seja em família ou amigos.
Espera-se que os sindicatos de trabalhadores, patronais e a Prefeitura de São Luís encontrem um termo comum para impedir a deflagração desta anunciada paralisação.