Um encontro a portas fechadas no último domingo (9) entre o presidente estadual do PCdoB, Márcio Jerry, e o governador Carlos Brandão (PSB), definiu os rumos que a legenda do governador e a Federação Brasil da Esperança – PT, PV e PCdoB – tomarão daqui por diante, no que diz respeito às eleições municipais do ano que vem.
Em São Luís, por exemplo, ficou acordado que nem o PSB, nem a FE Brasil, apoiarão o nome de Eduardo Braide (PSD). O veto ao prefeito que tentará a reeleição foi proposto por Jerry, falando em nome da federação partidária, e teve a anuência do governador.
A legenda do chefe do executivo e o grupo de partidos de esquerda não caminharão necessariamente juntos, entretanto, ao menos no primeiro turno. O acordo prevê apoio mútuo na segunda parte da disputa, em um cenário onde haverá confronto direto com Braide.
Brandão e os irmãos Marcus e José Henrique não escondem a preferência pela pré-candidatura de Neto Evangelista (União Brasil). Para levar o PSB ao palanque do deputado estadual, os brandonistas precisariam dissolver as três pré-candidaturas já postas no ninho socialista: do deputado federal Duarte Júnior e dos estaduais Carlos Lula e Yglésio Moyses.
No grupo governista, há ainda a pré-candidatura do vereador Paulo Victor (em vias de se filiar ao PSDB). O presidente da Câmara Municipal de São Luís vem buscando se cacifar eleitoralmente.
Já a Federação Brasil da Esperança levantará as bandeiras em defesa do retorno de Edivaldo Holanda Júnior ao Palácio de La Ravardière. A filiação de Holandinha ao Partido Verde, integrante da FE Brasil, é questão de tempo.