Nacional do PT nega, no Rio, submissão ao PSB ocorrida no Maranhão

Nem sempre “pau que dá em Chico, dá em Francisco”. Esse é o caso das decisões que o Partido dos Trabalhadores vêm tomando no que diz respeito aos rumos eleitorais para as disputas majoritárias de outubro próximo.

Se no Maranhão, o partido abdicou de ter candidatura própria ao Senado, compondo com outro grupo político em seu projeto ao Governo, para aceitar ser mero coadjuvante do projeto de poder capitaneado pelo ex-governador Flávio Dino (PSB) – fazendo, inclusive, o papel de “barriga de aluguel” ao abrigar um pré-candidato a vice-governador sem identidade alguma com a sigla – no Rio de Janeiro, a toada é outra.

Reportagem do site Yahoo mostra que existe até mesmo a ameaça de rompimento ao compromisso de apoio ao pré-candidato ao governo fluminense, Marcelo Freixo (PSB), caso o nome ao Senado pela chapa não seja o do deputado estadual André Ceciliano (PT).

Pelo pombal socialista daquelas bandas, o pré-candidato ao Senado é Alessandro Molon (PSB), que vem sendo pressionado a abdicar da disputa, em nome de pretensa união da esquerda em torno do nome do atual presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ).

“União da esquerda” que ganha a pecha de pretensão a partir do momento que o PDT-RJ, que tem pré-candidatura própria ao Governo (o ex-prefeito da cidade de Niterói, Rodrigo Neves), tende a ter um postulante diferente de André ao Senado – houve uma tentativa de negociação para que Felipe Santa Cruz (PSD), hoje pré-candidato ao Governo, fosse esse nome.

Voltando para as terras de Gonçalves Dias, é de se questionar por que a Nacional do partido está tão relutante lá a uma submissão que aceitou tão pacificamente por aqui.

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