A narrativa agora é outra. Após não conseguir levar o PL, liderado no Maranhão pelo deputado federal Josimar Maranhãozinho, o argumento daqueles que servem aos interesses do governo de turno é, mais uma vez, fugir pela tangente do debate nacional, colando naqueles que não caem nos contos e chantagens dos Leões a pecha de “bolsonaristas”.
No entanto, o centro de comando do projeto dino-brandonista segue em busca de mais alinhados à direita para embarcar na malfadada nau palaciana. Por lá já está o PP, do ministro-chefe da Casa-Civil, Ciro Nogueira. Agora o Patriota, que, junto ao Avante, caminha ao lado do “Moral da BR”, é o alvo da vez.
É válido recordar: antes de adotar o nome atual, a legenda que ostenta o número 51 se chamava Partido Ecológico Nacional. A mudança de nome e o slogan – “Brasil Acima de Todos”, adaptação de mote clássico de Jair Bolsonaro – foram efeito de uma tentativa frustrada de filiar o atual Presidente da República, para a disputa de 2018.
Apesar de não ter conseguido inserir o chefe do executivo nacional em seus quadros, o Patriota alinhou-se totalmente ao que é comumente chamado de “bolsonarismo”. A sigla é uma das mais alinhadas ao pensamento do Palácio do Planalto.
É aquilo: quando você aponta um dedo, existem seis apontados para você. E a conta vai aumentar…