Os professores da rede de ensino municipal de São Luís estão se queixando da falta de pagamento do adicional de férias ao qual têm direito. Docentes foram surpreendidos com a ausência dos valores na folha de pagamento do último dia 28.
As denúncias foram levadas à frente pelo Sindicato dos Profissionais do Magistério da Rede Pública Municipal de São Luís (Sindeducação) que, representado pela secretária de Comunicação da entidade, Ana Paula Martins, protocolou ofício solicitando o pagamento devido das férias de julho de 2023 o mais rápido possível, por meio de folha suplementar.
O Sindeducação cobrou que “a administração municipal tenha mais atenção aos pagamentos e descontos indevidos feitos no contracheque da categoria e que não justifique mais esses erros cometidos ao sistema da Prefeitura de São Luís”. Também é cobrado pelo sindicato o estorno do valor de R$ 13,02 que teria sido debitado do contracheque dos profissionais da educação no último mês de fevereiro. A mensagem afirma que a entidade “não vai descansar até que última devolução seja realizada”.
O setor educacional tem sido um calcanhar de Aquiles da gestão de Eduardo Braide (PSD). As queixas de sucateamento das escolas municipais e de ingerências no tratamento aos professores e membros da comunidade escolar se acumulam, enquanto a Secretaria Municipal de Educação (Semed) pouco ou nada faz para reverter o quadro negativo.