Certa feita, em uma conversa casual com um secretário de Flávio Dino, após a vitória de Eduardo Braide nas eleições de 2020, uma ex-governadora do Maranhão reclamou do isolamento político dos Braide, de como faziam política pensando apenas em seu próprio umbigo.
Nesta semana, isso mais uma vez ficou evidente, depois do afastamento de Daniel Brandão do Tribunal de Contas do Estado, por determinação do juiz Douglas de Melo Martins. A Alema, em reação à decisão de primeira instância, emitiu um documento reafirmando a legalidade da indicação do sobrinho do governador para a Corte de contas
41 deputados estaduais, incluindo a presidente do legislativo estadual, assinaram a carta. Exceto Fernando Braide (PSD).
Nada mais natural. Esse é o método dessa gente que pensa em chegar ao Palácio dos Leões sem grandes dívidas.
Weverton Rocha, Lahésio Bonfim, Aluísio Mendes, Roberto Rocha, Neto Evangelista e Edilázio Junior experimentaram o peso da aliança com Eduardo Braide em São Luís no ano passado. Todos saíram prejudicados das urnas, esperando pelo tal apoio do titular da Prefeitura de São Luís.
O novo gesto de mesquinhez dos Braide pegou mal no Palácio do Rangedor e repercutiu mal entre lideranças e vereadores da capital. Não é à toa que Eduardo Braide não manda nem no partido que pretende disputar a reeleição, é visto com desconfiança pela família Brandão e não consegue formar um arco de alianças que viabilize seu palanque.
Talvez por nem fazer questão disso.