Escutec não gosta de Weverton

O instituto comandado pelo empresário e ex-presidiário, Fernando Júnior, e ligado ao Grupo Mirante, possui em seu histórico uma coleção de equívocos, no que diz respeito às pesquisas que realiza e ao resultado apurado nas urnas.

O senador Weverton (PDT), pré-candidato ao Governo do Maranhão nas eleições de outubro próximo, sentiu isso na pele, quando obteve a consagradora marca de 1.997.450 votos, na disputa de 2018.

Se dependesse da (má) vontade da Escutec, Weverton jamais chegaria à Câmara Alta. Em levamento realizado em agosto de 2018, divulgado no mês seguinte, o então candidato ao Senado aparecia somente no distante quinto lugar, com 10% das intenções de voto.

À frente dele, segundo o instituto, estavam o ex-senador Edison Lobão (terminou em 4º lugar), o ex-deputado federal Sarney Filho (terminou em 3º lugar), a atual senadora Eliziane Gama (se elegeu naquela eleição, em 2º lugar) e o ex-governador José Reinaldo Tavares (terminou em 6º lugar).

Sabendo-se dos atuais interesses do instituto e de quem a ele é ligado, não dá para acreditar em um levantamento que, convenientemente, aponta as preferências de ambos em ascendência. Ainda mais quando tais resultados foram comemorados antes da hora pelos porta-vozes do Palácio dos Leões.

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